sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

CINEGRAFISTAS DE TIRAR O CHAPÉU #2

NÉSTOR ALMENDROS
(1930-1992)

Nascido na Espanha, mudou-se aos 18 anos para Cuba, para acompanhar seu pai exilado por conta do regime Franquista. Na adolescência dirigiu curta-metragens, fez Filosofia e Literatura na Universidade de Havana, em Cuba. Em Nova Iorque, estudou edição e cinematografia, mas acabou por se destacar em Paris para onde se mudou nos anos 60. Almendros colaborou com Eric Rohmer e François Truffaut e se tornou importante membro da Nouvelle Vague francesa. “Cinzas no Paraíso” (78), de Terence Malick, é considerado o ponto alto de sua carreira. Trabalhou em “Kramer versus Kramer” (79), sucesso de bilheteria e, nos anos 80, retomou a parceria com Truffaut, em “O Último Metro” (80), e Rohmer, em “Pauline à La Plage” (83). Seu trabalho na refilmagem do meloso “A Lagoa Azul” (80) mostrou-se o único destaque do filme. Em 1988, voltou novamente sua atenção para Cuba, quando co-escreveu e co-dirigiu um documentário sobre direitos humanos, “Nádie Escuchaba”.
Fonte:Diversos

Trabalhos Marcantes:
Cinzas no Paraíso(78)
Kramer versus Kramer(79)
A Lagoa Azul (80)
O Último Metrô (80)
A Escolha de Sofia (82)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

SANGUE E AREIA

“Encare como meu tributo a sua bravura.”


Paixão e traição são a tônica desta tragédia clássica com Rudolph Valentino. Aqui ele interpreta Juan Gallardo, um ingênuo aspirante a toureiro, casado com sua amada de infância Carmen (Lila Lee). Logo que ganha fama como matador, cai nas graças e, literalmente, nos braços da vamp Doña Sol (Nita Naldi) – uma devoradora de homens que mantém seu status por conta de amizades com pessoas influentes da sociedade. À medida que se envolve com Sol, Gallardo vê sua carreira declinando, principalmente quando percebe que Sol o usou e também se interessa por outros homens. Com o casamento abalado com Carmen, Gallardo participa de uma tourada final em que a imagem de Sol com outro nas arquibancadas acaba lhe reservando um desfecho trágico.

Nita Naldi, diva do cinema mudo, foi selecionada pessoalmente pelo escritor Vicente Blasco-Ibanez para o papel da sedutora Doña Sol. E de fato, ela “ataca” Valentino que fica desconcertado com seu comportamento e investidas. Valentino sendo seduzido consegue arrancar algumas gargalhadas. Tudo soa artificial e “overacted”. Nita parece menos forçada que o galã, mas também é risível. Esse foi seu principal filme e rendeu outras aparições com Valentino em "A Sainted Devil" (24) e "Cobra" (25).

Apesar de datado, e muito inferior ao remake de 49, dirigido por Rouben Mamoulian e estrelado por Tyrone Power como Gallardo, Rita Hayworth como Doña Sol e Linda Darnell como Carmen, as cenas de arena e das touradas são bem feitas e se constituem no que o filme possui de razoável. Vale, entretanto, assistir, para conhecer essa dupla que mexeu com os fãs do cinema na década de 20.




"Sangue e Areia" (Blood and Sand)
1922 – EUA - 89 min. – Preto e Branco – DRAMA
Direção: FRED NIBLO. Roteiro: JUNE MATHIS, baseado no romance de VICENTE BLASCO IBANEZ. Fotografia: ALVIN WYCKOFF. Montagem: DOROTHY ARZNER. Produção: PARAMOUNT PICTURES.

Elenco:
RUDOLPH VALENTINO (Juan Gallardo) NITA NALDI (Doña Sol), LILA LEE (Carmen) CHARLES BELCHER (Don Joselito).




Cenas do Filme:


Assista também:



O Filho do Sheik

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

" Cortem as cabeças.”

Depois de cortar várias gargantas em Sweeney Todd (2007), ele imaginou que poderia decepar algumas cabeças. Qualquer que tenha sido sua inspiração, o ritmo do filme é um mix de lentidão, com momentos de bastante ação. Após uma breve passagem pela sua infância, vemos uma Alice na adolescência, prestes a ser “convidada” a noivar com um dandy prá lá de esquisito – o que ela, de cara, rechaça. Daí, sua escapada, a queda no buraco e sua “viagem”. Sempre com seu viés lúgubre, não é parecido com nenhuma versão de Alice, muito menos também daquela da mesma Disney, de 1951 (que fracassou à época). Alice, de Burton, não tem muita personalidade - parece um rapaz e não uma garota, no meio de uma série de personagens engraçados. Em alguns momentos , parece que ela deixou o pulso firme que tinha na história original “lá em cima”, antes de cair no buraco do coelho da imaginação do diretor. No original de Carroll, era evidente que ela viajava no mundo de maravilhas, ou seja, ela era a própria dona de sua imaginação. Neste filme, ela serve na maior parte do tempo como elo para os demais personagens, inclusive o Chapeleiro Louco, interpretado por Johnny Depp.

Todo o testamento lisérgico de Carroll - o nonsene e até os aspectos delicados e pensamentos não tão puros que teriam inspirado o trabalho do escritor – não é mostrado com tanta fluidez pela roteirista Linda Woolverton que buscou, ao que parece, dar um fundo psicológico na história pregressa do personagem. Embora a narrativa não flua tanto, Alice possui momentos em que o delírio do diretor faz o filme voar sustentando-o até o fim. As cores são vivas, embora alguns tons metálicos remetam a Sweeney Todd. Há lguns momentos fúnebres na jornada de Alice, quando ela, rumo ao castelo, tem que pisar em cabeças flutuantes no lago, como se fossem de pedra.

A RAinha Vermelha é uma bruxa. Inspirada claramente em Bette Davis – como Elizabeth I-, reconfigurada como uma boneca cabeçuda. Helena Bonham Carter brilha.Conseguimos ver em sua rainha megera uma menina mimada, porém cruel, e uma mulher ferida e mal amada. Ela é a melhor coisa do filme. O seu bordão “off with his head” que brada a sua guarda toda vez que se acha contrariada ou traída ficará marcado por muito tempo. O filme ainda conta com Crispin Glover, o valete Stayne, e com Anne Hathaway, como a Rainha Branca – essa um pouco exagerada. Mas há mais, incluindo Timothy Spall, Alan Rickman e Imelda Stanton.

Tim Burton sempre se fixa nos detalhes. Quem não percebeu o coração perfeitamente desenhado na boca da Rainha de Copas, por exemplo? Por outro lado, enquanto procurou ser perfeccionista nisso, deixou um pouco de lado algumas outras situações. A cena de batalha não é tão empolgante. Talvez porque no original, nunca tenha existido.

Johnny Depp está bem e a cena do chá é engraçada, embora ache que a caracterização de seu Chapeleiro Louco esteja exagerada. Parece uma máscara kabuki ou o Joker, de Heath Ledger.

No fundo, acho que a heroína de Tim Burton tem o mundo de maravilhas em suas costas, e a atriz Wasikowska, que é humana, fica deslocada no meio a tantas imagens geradas digitalmente. A história não é impossível de ser transposta para as telas. A versão do checo Jan Svankmajer, de 1988, soube dosar bem realidade e fantasia. Um pouco injustiçado nas criticas atuais, é difícil de saber o porquê desta Alice não ter empolgado como deveria. Talvez o próprio Burton não estivesse tão engajado como em suas obras anteriores. De qualquer forma, o filme é bonito, e me agradou particularmente.



Alice No País das Maravilhas (Alice in Wonderland)
2010 – EUA - 108 min. – Colorido – FANTASIA
Direção: TIM BURTON. Roteiro: LINDA WOOLVERTON. Fotografia: DARIUSZ WOLSKI. Montagem: CHRIS LEBENZON. Música: DANNY ELFMAN. Produção: RICHARD D. ZANUCK, distribuído pela WALT DISNEY PICTURES.

Elenco: JOHNNY DEPP (Chapeleiro Louco), MIA WASIKOWSKA (Alice), ANNE HATHAWAY (Rainha Branca), HELENA BONHAM CARTER (Rainha Vermelha), CRISPIN GLOVER (Stayne), MATT LUCAS (Tweedledee/Tweedledum), ALAN RICKMAN (Absolem, a Lagarta), TIMOTHY SPALL (Bayard) e IMELDA STAUNTON (Flor).


Trailer Original:



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Sweeney Todd

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A PISCINA

“Quando estou com você sempre me divirto”


Jean-Paul (Alain Delon) é um escritor desempregado que tem um caso amoroso com Marianne (Romy Schneider), uma jornalista famosa. Ambos passam as férias em uma bela casa em St. Tropez, onde a piscina da mansão é o ponto focal da trama do filme. Marianne convida o amigo Harry (Maurice Ronet) para visitá-los. Harry, um compostor e executivo de gravadora, foi amante de Marianne. A tensão sexual entre os dois vai se desenrolando ao longo do filme sob a observação cuidadosa e incomodada de Jean-Paul, que desconfia do passado de ambos. Jean Paul interessa-se pela filha de Harry, Penelope, interpretada por Jane Birkin (bela como sempre). Muito calor, corpos quentes, conflitos latentes e questões amorosas mal resolvidas – onde é até insinuado um incesto – culminam em um assassinato ocorrido no cenário principal do filme – a piscina.

Após alguns drinques, Harry e Jean-Paul brigam e este empurra o outro na piscina, Jean Paul reluta em ajudar o “oponente" e Harry acaba morrendo. Essa morte faz com que questões mal resolvidas da relação entre Marianne e Jean Paul aflorem.

O casal tenta resolver os problemas, mas a presença do investigador de polícia, Leveque (Paul Crauchet), começa a dificultar as coisas. Oou melhorá-las. Depende do ponto de vista.

Trata-se de um drama policial, dirigido com bastante sensibilidade por Jacques Deray; é o tipo de tema que poderia ter sido conduzido de forma piegas e terminar como a maioria de filmes policiais com alguma investigação e final óbvio, que tanto estamos acostumados a assitir - principalmente no cinema norte-americano.

Aqui, ao contrário, o diretor leva o filme de forma com que amor, sexo e morte sejam expressos ao espectador de forma fluida, através dos inúmeros subtextos contido nos diálogos e nas atitudes dos personagens. Tudo é muito subentendido e sugerido. Fica-se sempre com o sentimento de que há algo a ser dito ou explicitado. Mais por intenção do diretor, do que por falha do filme.

Penélope não convence como filha de Maurice Ronet. Sua personagem tem uma importância no enredo que não poderia ter sido interpretado por uma atriz mais forte do que Jane Birkin. Sua personagem traz parte da história do pai e de seu casamento. O desejo de Harry em um possível reencontro com Marianne, mais a tensão entre pai e filha poderiam ter sido explorados de forma mais intensa na tela. Jane Birkin desfila toda sua beleza e junventude à beira da piscina. E só. Uma pena.

Por outro lado, a dupla Delon-Schneider encontram a sintonia fina num casal apaixonado, numa relação recheada de momentos de assustadora frieza – o ponto certo para deixar no espectador a percepção de que existe uma frustação entre o casal. Eles se amam, desconfiam um do outro, mas são cúmplices. Há uma certa dose de masoquismo entre eles.

Romy Schneider está em plena forma e, além disso, belíssima. Delon imprime um tom blasé a Jean-Paul. Está muito bem e faz um amante a certo ponto insensível, como tem que ser. Fico com a nítida sensação de que o casal reproduziu na tela a até então recém terminada relação de mais de 10 anos na vida real (estavam separados quando participaram do filme).

Não é sempre que se pode assitir a um filme cujo cenário se reduz a uma casa, um quarteto de atores e, ainda assim, apesar do enredo não possuir nada de original, é realizado de forma competente. Jacques Deray faz isso.



A Piscina (La Piscine)
1970– ITÁLIA/FRANÇA - 120 min. – Colorido – DRAMA
Direção: JACQUES DERAY. Roteiro: JEAN-CLAUDE CARRIÈRE, JEAN-EMMANUEL CONIL E JACQUES DERAY Fotografia: JEAN-JACQUES TARBÈS. Montagem: PAUL CAYATTE. Música: MICHEL LEGRAND. Produção: GÉRARD BEYTOUT.

Elenco: ALAIN DELON (Jean-Paul), ROMY SCHNEIDER (Marianne), MAURICE RONET (Harry), JANE BIRKIN (Penelope), PAUL CRAUCHET (Leveque), STEVE ECKARDT (Frank) e SUZIE JASPARD (Emile).



Cenas do filme:


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Borsalino

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A PROMESSA

“Uma vez que você aceita seu destino…”


Conhecido por épicos históricos como “O Imperador e o Assassino” (1999) e por ser o responsável pelo único filme chinês a ganhar a Palma de Ouro em Cannes por “Adeus, Minha Concubina” (1993), Chen Kaige também colecionou fracassos quando foi para Hollywood ao realizar “Mata-me de Prazer” (2002). Acertou novamente a mão ao voltar a seu país e filmar outro épico. Tido como o filme mais caro já rodado na China, “A Promessa” é grandioso. Contudo, enquanto algumas cenas chegam a tirar o fôlego, outras carecem dele. Como Zhang Yimou, que também faz parte de uma geração de diretores surgidas na China, Chen redescobriu um velho gênero conhecido como wuxia, que mistura contos de amor encantados com lutas marciais. Assim como “O Clã das Adagas Voadoras” (2004), de Zhang, “A Promessa” conta a história de saudade, honra e múltiplas identidades. Enquanto Chen utiliza-se de tecidos esvoaçando e flores flutuando pelo ar, o filme não possui o mesmo visual arrebatador de “Adagas...”. A tonalidade é menos vibrante, as acrobacias mais tímidas, embora algumas vezes registra sensações mais fortes.

O ponto crucial é um triângulo romântico envolvendo o vanglorioso general Guangming (Hiroyuki Sanada), seu escravo cabeludo Kunlun (Jang Dong-Gun) e a Princesa Qingcheng (Cecilia Cheung), que foi amaldiçoada por uma deusa (Chen Hong). Segundo a profecia, Qingcheng está sentenciada a perder cada homem por quem se apaixonar, a não ser que o inverno se torne primavera e a maldição seja revertida.

“A Promessa” alterna momentos de genuíno romance e cenas acrobáticas, que poderiam ser melhor desenvolvidas. Por ser épico, os efeitos visuais deveriam ser utilizados com mais cautela, a fim de que o encantamento não seja confundido com acrobacias visuais e desande. Às vezes tem-se essa sensação. Mas é somente uma sensação. Quando pensamos que a coisa vai desandar, volta aos trilhos.

Kunlun vem de uma tribo que foi dizimada por um genocida chamado Wuhuan (Nicholas Tse). Tem a capacidade de correr em alta velocidade, atributo explorado em diversas seqüências, que lembra um pouco os bisões correndo durante “Dança com Lobos” (1990) - algo que Peter Jackson tentou recentemente com dinossauros.

Mais tarde, o general despacha seu escravo para uma cidade imperial a fim de resgatar o imperador. Kunlun, vestido na armadura de seu mestre, acaba se passando por esse e, usando um elmo dourado, acaba fazendo o contrário - assassina o regente e salva a princesa, que prontamente se apaixona por ele.

Agora o coração de Qingcheng pertence ao general ou a seu escravo? Nós e Kunlun suspeitamos que já tenhamos a resposta verdadeira, mas o general verdadeiro ganha os louros e juntos vivem um período juntos. Essa lua-de-mel, já que há contas a pagar da morte do imperador e o embate dom o vilão Wuhuan, que chacinou a família de Kunlun no passado.

"A Promessa" leva um tempo arrumando essa confusão de elementos de sua história. O diretor coloca muita emoção e o resultado é no minimo interessante. Apesar de um tratamento visual que às vezes lembra um jogo de vídeo game medieval, há certa grandeza e charme no enredo — e suficiente convicção do elenco como um todo — para fazer o filme no mínimo lembrar do retorno desse bom diretor.



A Promessa (Wu Ji)
2005– CHINA - 103 min. – Colorido – DRAMA
Direção: CHEN KAIGE. Roteiro: CHEN KAIGE E ZHANG TAN, baseado em história de CHEN KAIGE. Fotografia: PETER PAU. Montagem: DYLAN TICHENOR. Música: KLAUS BADELT. Produção: HONG CHEN, HAN SANPING E ERNST STROH, distribuído pela WARNER INDEPENDENT PICTURES.

Elenco: JANG DONG-GUN (Kunlun), HIROYUKI SANADA (Guangming), CECILIA CHEUNG (Qingcheng), NICHOLAS TSE (Wuhuan), LIU YE (Snow Wolf), HONG CHEN (Manshen), QIAN CHEN (Imperador) e XIAO WEI YU (Ye Li).



Cenas do filme:


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Adeus Minha Concubina

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

LOBO EM PELE DE CORDEIRO?



Já tem gente reclamando da escalação de Guy Ritchie para dirigir o filme do Lobo. Na verdade, o problema não está no diretor (que já tinha mostrado seu talendo em "Snatch"), mas sim no anúncio de que o filme será focado ao público infanto-juvenil Levando-se em conta que o caçador de recompensas sideral da DC Comics não é flor que se cheire, fica difícil de acreditar que o filme será fiel à essência do personagem. Veja este curta The Lobo ParaMilitary Christmas Special, que mostra o grandalhão sendo contratado pelo coelhinho da Páscoa para matar o Papal Noel, que dá para se ter uma idéia de que o filme não deve sair errado.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

40 BELDADES DE HOLLYWOOD NA ATUALIDADE

Sempre surge nos mais variados locais uma pesquisa para avaliar quais são as estrelas mais gatas do momento. O critério ninguém nunca se sabe e, vale, na verdade, tudo quando se é tiete. Foi que a Premiere publicou. Elencou as 40 atrizes mais bonitas. Como você vai poder perceber, todas estão com filmes em cartaz ou em produção. Isso mostra que, para estar entre as escolhidas, precisa estar na mídia. E, dessa forma, algumas beldades podem não ser unanimidades. Eu "peguei" as minhas 10 preferidas da lista. O que vocês acham?

Mila Kunis
de "That 70s Show"

Freida Pinto
de "Quem Quer Ser um Milionário?"

Megan Fox
de "Transformers"

Eva Mendes
de "Era Uma Vez no México"

Keira Knightley
de "A Duquesa"

Angelina Jolie
de "Sr. e Sra. Smith"

Anna Faris
de "Garota Veneno"

Natalie Portman
de "Closer"

Charlize Theron
de "Hancock"

Diane Kruger
de "Bastardos Inglórios"


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