"No mar se está muito melhor. O mundo se abre diante de ti e espera que o conquistes".
A primeira vez que encontra Lady Margaret (Maureen O´Hara), filha do governador britânico da Jamaica, Jamie Waring (Tyrone Power) descreve-se como um bandido do mar, a escória, que faz o trabalho sujo de Sua Majestade. Porisso, o pirata não a trata com a esperada etiqueta palaciana - tenta lascar um beijo em Margaret e, quando ela lhe morde, Jamie a esbofeteia. Tyrone Power encarna em O Cisne Negro talvez o pirata mais convincente de todos já protagonizados no cinema - bêbado, ignorante, grosso e sem consideração alguma.
Filmes de piratas têm a força de levar-nos para bem longe do cotidiano, para um mundo colorido, repleto de aventuras. Além disso, o deleite proporcionado pelas batalhas navais, as lutas, duelos de espada e as ilhas desertas nos remete à visão de uma liberdade infinita, representada pelo navio e o mar, que converte esse gênero no mais emocionante de todas as aventuras.
É sobre essa independência que o diretor Henry King fala no filme. Como todos os filmes de piratas dos anos 40, O Cisne Negro foi rodado inteiramente em estúdio, à exceção das retroprojeções, cujas imagens foram realizadas por uma equipe em viagem à America Latina.
As batalhas navais espetaculares foram realizadas com pequenas maquetes de barcos em piscinas, com portos em miniatura - já que as maquetes podiam ser destruidas uma a uma, a equipe técnica conseguiu efeitos impressionantes dos combates na tela - mastros partindo, madeira caindo e velas destruídas.
O Cisne Negro iniciou uma nova era do cinema technicolor com 3 cores. O resultado do trabalho de Leon Shamroy e sua idéia de utilizar cores vivas e potentes, bem como filtros de gelatina, contribuíram substancialmente para a realidade das cenas de ação. Seu trabalho foi reconhecido com um Oscar de Melhor Fotografia.
Capa-espada de primeira. Diversão garantida.
Filmes de piratas têm a força de levar-nos para bem longe do cotidiano, para um mundo colorido, repleto de aventuras. Além disso, o deleite proporcionado pelas batalhas navais, as lutas, duelos de espada e as ilhas desertas nos remete à visão de uma liberdade infinita, representada pelo navio e o mar, que converte esse gênero no mais emocionante de todas as aventuras.
É sobre essa independência que o diretor Henry King fala no filme. Como todos os filmes de piratas dos anos 40, O Cisne Negro foi rodado inteiramente em estúdio, à exceção das retroprojeções, cujas imagens foram realizadas por uma equipe em viagem à America Latina.
As batalhas navais espetaculares foram realizadas com pequenas maquetes de barcos em piscinas, com portos em miniatura - já que as maquetes podiam ser destruidas uma a uma, a equipe técnica conseguiu efeitos impressionantes dos combates na tela - mastros partindo, madeira caindo e velas destruídas.
O Cisne Negro iniciou uma nova era do cinema technicolor com 3 cores. O resultado do trabalho de Leon Shamroy e sua idéia de utilizar cores vivas e potentes, bem como filtros de gelatina, contribuíram substancialmente para a realidade das cenas de ação. Seu trabalho foi reconhecido com um Oscar de Melhor Fotografia.
Capa-espada de primeira. Diversão garantida.
O Cisne Negro (The Black Swan)
1942 - EUA - 85 min. P&B- Aventura
Direção: HENRY KING (1888-1982). Roteiro: BEN HECHT E SETON I. MILLER, baseado na novela homônima de RAFAEL SABATINI. Fotografia: LEON SHAMROY. Montagem: BARBARA MCLEAN. Música: ALFRED NEWMAN. Produção: ROBERT BASSLER para 20th CENTURY FOX.
Elenco: TYRONE POWER (Jamie Waring), MAUREEN O´HARA (Margaret Denby),LAIRD CREGAR (capitão Henry Morgan), GEORGE SANDERS (capitão Billy Leech), THOMAS MITCHELL (Tommy Blue),ANTHONY QUINN (Wogan), GEORGE ZUCCO (Lorde Denby), EDWARD ASHLEY(Roger Ingram), FORTUNIO BONANOVA (don Miguel) e STUART ROBERTSON (capitão Graham).
Prêmios: Oscar de Melhor Fotografia (Leon Shamroy)/1942.
Trailer Original:
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